A arte dos poetas

O vazio criador… Isso existe?                                                                                                  

E fico aqui olhando o teclado, tentando esvaziar a mente, só para ver se a minha inspiração volta, mas só o que sinto é uma pressão na cabeça, lágrimas aflorando, meu cérebro está congestionado…

É possível fazer versos quando estamos apaixonados, na verdade, é como se tudo fosse meio poético quando a paixão nos cerca. Mas e quando não estamos apaixonados? Quando olhamos para a lua e não há ninguém em quem pensar; quando olhamos o mar e não sentimos falta da companhia de ninguém; quando estamos sozinhos e não há um olhar ou um sorriso em que pensar e sentir saudade… É possível ser um poeta quando não há amor?

Fernando Pessoa disse que o poeta é um fingidor… Fingi-dor, HA! Já tô começando a viajar… Mas faz sentido. Sim, é possível, mas não é a mesma coisa… Todo poema necessita um pouco de paixão, seja pelo que for ou por quem quer que seja. O mínimo, para que os leitores não lembrem que quem o escreveu, podia muito bem estar fingindo…

Esta sensação, já é uma velha companheira. E ainda assim eu nunca sei o que fazer com ela…

 Namárië o/

as1.jpg

Deixe um comentário